Manu Chao - Mr. Bobby
Sometimes I dream about reality
Sometimes I feel so gone
Sometimes I dream about a wild wild world
Sometimes I feel so lonesome
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency
Tonight I dream about fraternity
TONIGHT I say: one day!
One day my dreams will be reality
Like Bobby said to me
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency...
Tonight I watch through my window
And I can't see no lights
Tonight I watch through my window
And I can't see no rights
A baixa resolução pretende ser um espaço de pensamentos "desmundanos". O ser humano tem uma visão de baixa resolução para com o mundo. Este blog é apenas um dos pontos.
segunda-feira, setembro 18, 2006
quinta-feira, agosto 03, 2006
Richard Ashcroft- break the night with colour
Fools they think I do not know
The road I'm taking
If you meet me on the way
Hesitating
That is just because I know which way I will choose
The corridors of discontent
That I've been traveling
All alone in search for truth
The world's so frightning
Nothing's going right today
'Cos nothing ever does
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for me to move ahead
Monday morning coming down
like understanding
Mama thinks you are the ground
Looking so frightning
Nothing's going right today
'Cos nothing ever does
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Time for me to break my cover
Time for me to move ahead
Been givin' up
You will come again
Been givin' up
You will come again
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for us to move ahead
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for me to move ahead
Fools they think I do not know
The road I'm taking
If you meet me on the way
Hesitating
That is just because I know which way I will choose
The corridors of discontent
That I've been traveling
All alone in search for truth
The world's so frightning
Nothing's going right today
'Cos nothing ever does
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for me to move ahead
Monday morning coming down
like understanding
Mama thinks you are the ground
Looking so frightning
Nothing's going right today
'Cos nothing ever does
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Time for me to break my cover
Time for me to move ahead
Been givin' up
You will come again
Been givin' up
You will come again
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for us to move ahead
Oooh, I don't wanna know your secrets
Oooh, they lie heavy on my head
Oooh, let's break the night with colour
Time for me to move ahead
quarta-feira, maio 31, 2006
Tao claro como um peixe na agua!
Que riqueza sinto
quando te vejo
sinto-me assim farto
pela tua tamanha beleza
clara e transparente
quero-te assim
ìntima…
serena…
despida de gente
mostra-me os segredos
que guardas
em teu interior
deixa-os na praia
pra vê-los melhor
a cor das pedras
as formas das conchas
o relevo macio da areia
em meus pés à beira-mar
da brisa marinha encho
a minha vela de sonhos
contruo castelos de areia
que se diluem no mar
ouvir a tua voz baixinho
na língua das ondas
convences-me que a vida
é muito maior
maior que a pequenez
maior que a altivez
que apesar da tormenta
renascemos outravez
no teu corpo cristalino
vejo que falas verdade
vejo peixes e algas
que nunca tinha avistado
então…
despido de preconceitos
mergulho em ti Despina
enquanto nado leve
do peso terreno
relembro as tuas palavras
e de teu líquido amniótico
rompo e renasço.
terça-feira, abril 18, 2006
Time
“As horas passam marcando os momentos
Que se vão, que formam um dia monótono
Desperdiças e perdes as horas
De uma maneira descontrolada
Deambulando num pedaço de terra
Na tua cidade natal
Esperando alguém ou algo
Que venha mostrar-te o caminho
Cansado de te deitares na luz do sol
De ficar em casa observando a chuva
És jovem e a vida é longa
Há tempo de viver o hoje
E depois, um dia descobrirás
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr
perdes-te o tiro de partida
Corres e corres para alcançar o sol
Mas ele está indo embora no horizonte
E girando ao redor da Terra para se levantar
Atrás de ti outravez
O sol permanece, relativamente, o mesmo
Mas tu está mais velho
Com o fôlego mais curto
E a cada dia mais próximo da morte
Cada ano está ficando mais curto
Nunca pareces ter tempo.
Planos que tão pouco deram em nada
Ou em meia página de linhas rabiscadas
Insistindo num desespero quieto
É a maneira inglesa
O tempo foi-se, a canção terminou
Pensei que tivesse algo mais a dizer”.
Pink Floyd
quarta-feira, abril 05, 2006
Lanterna dos afogados
Entraste pela porta
dos desperançados,
daqueles que a vida
desfez em bocados.
Almas perdidas
que a vida atraiçoou,
criadas para o bem
mas que o mundo negou.
Pede uma bebida
e circula pelo bar,
ouve as histórias
de quem quer-te amar.
A média-luz revela
em todas as faces
a pura tela,
um chiaroescuro de sentimentos
onde o Amor se afoga
e perde o julgamento
dos sonhos perdidos
de quem não se achou,
mantidos na bebida
que não os secou.
Este universo agora é teu
no outro lado da porta
tudo padeceu,
amanhã outro dia virá,
colocarás a máscara funebre
e a hipocrisia reinará…
reinará…
reinará.
Até que a noite venha
e te desperte
quando por aquela porta entrares
e te liberte…
te liberte…
liberte…
desperte.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
vivacidade
Raiou o dia, ao ultimo vôo da coruja!
A luz acendia aos poucos as cores da vida.
Era o dia do casamento da Florentina Azeda com o Zé Malmequer. O Solestino e a prima Vera eram o seus padrinhos. Vera tinha vindo somente de propósito ao casamento, mas prometera voltar mais tarde, depois da lua de mel dos noivos, para ver os filhos destes. O Solestino esse, disse que estava de férias, tinha ainda uns dias para gozar do ano anterior e andava a dar uma mãozinha à prima, mas estaria por aí com mais regularidade, a partir da altura do regresso da prima. Os pássaros cantavam em vários coros afinados a marcha do desfile, as flores, com o seus fatos de cerimonia, olhavam impacientes seguindo o carro brilhante dos padrinhos, as abelhas, como grandes alfaiates, manicures e cabeleireiras não tinham patas a medir, pois todos pediam os seus préstimos, andavam num zum zum ensurdecedor.
Todos tinham sido convidados.
Todos não!
Somente os Humanos não tinham sido convocados, pois estes por má educação ou inveja, pisavam ou roubavam-lhes os fatos. A Igreja por dentro estava entupida só pelos mais pequenos, a Erva de Aninha e o Musgo que tinham as alianças de orvalho cristalino. O casal, vestidos com as melhores pétalas olhavam um para o outro em silencio, mas comentando para com os seus botões a beleza do parceiro. O padre Musaranho realizou o matrimónio e A Carol Xinha leu os salmos. No fim, do alto da torre as rolas anunciaram a todos o enlance. Então agitaram-se todos e em de gritos fragrantes deram vivas aos noivos.
P.S.
Eu como fotógrafo tirei uma foto de grupo, não se vêem os noivos, pois não queria passar por cima de ninguem.
Luis do Nascimento
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